MELATONINA - A PÍLULA REGULADORA DO SONO

Para quem tem dificuldade de dormir fica uma dica.

Mas, seu uso ainda é proibido no Brasil !!!

melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina) é um hormônio secretado pela glândula pineal, localizada no cérebro e precisa do triptofano para ser sintetizada.
A sua principal função é regular o sono, sendo responsável pela pontualidade do corpo humano.
Há pouco tempo só era conhecida por viajantes internacionais e pilotos, que usavam para bloquear o jet lag - mal-estar que alguns sentem quando mudam bruscamente o fuso horário.

Superinteressante:

Ritmo para tirar proveito da natureza
Dia, noite, noite, dia: os seres vivos se adaptaram ao vaivém da luz criando uma rotina interna. O primeiro cientista a ter essa suspeita foi o astrônomo francês Jean-Jacques De Mairan que, em 1729, prestou atenção em uma planta da espécie Mimosa pudica que ficava ao lado de seu telescópio. Ela abria ou fechava as folhas conforme a luminosidade. De Mairan, então, resolveu guardar o vaso dentro de um baú e notou que o vegetal continuava se comportando como se acompanhasse a presença ou ausência do sol. A experiência foi relatada à Academia de Ciências de Paris que, no entanto, não deu bola.
Na época, acreditava-se que os ritmos biológicos obedeciam às mudanças naturais externas e não a uma programação do indivíduo. Mas o francês tinha razão. Segundo os atuais especialistas em cronobiologia, a agenda inte- rior não depende diretamente da luminosidade. “Se você isolar alguém em um lugar com luz artificial 24 horas, verá que os ciclos tenderão a acontecer normalmente, pelo menos durante certo tempo”, diz o neurofisiologista José Cipolla-Neto, professor da Universidade de São Paulo.
Mas se a alteração das condições ambientais persistir, o corpo vai se reprogramar passando a agir conforme esse novo software. Por isso, se você mudar para o Japão, depois de um período seu corpo aprenderá a sentir fome por volta da meia-noite brasileira, que é meio-dia no lugar em que você está morando. “Os ciclos biológicos não são efeito do ambiente, simplesmente estão sincronizados com ele.” E a sincronia ajuda a tirar proveito das fases da natureza.
De olho na luz
Assim, as plantas fazem sua fotossíntese nos momentos mais ensolarados do dia. As abelhas, por sua vez, não perdem tempo: dão seus passeios nas horas em que as flores liberam maior quantidade pólen. O corpo humano também tem seus horários (veja as ilustrações ao lado). Normalmente a melatonina, presente até nos seres unicelulares, começa a ser fabricada logo depois do anoitecer. “Seu pico no homem é por volta das 2 horas da manhã”, conta o americano Russel Reiter. O corpo compreende se é dia ou noite sabendo que há um antes e um depois da melatonina. E cada órgão tem tarefas noturnas e diurnas, com um padrão de atividade que se reinicia a cada 25,2 horas. São os ciclos de circadianos, ou seja, que duram cerca de um dia.
Há um ano, cientistas da Universidade Harvard, Estados Unidos, mostraram que a retina, no fundo dos olhos, é um órgão fundamental para corrigir a programação biológica quando necessário. A retina sempre registra impulsos luminosos, mesmo no caso dos cegos ou quando as pálpebras estão fechadas. Desse modo, no primeiro dia que você passar no Japão, a sua retina vai mandar sinais da presença de luz para o núcleo supraquiasmático, o relógio biológico. Ele, por sua vez, passa um recado à pineal: “Interrompa a sua produção de melatonina” (veja o infográfico da página 57). Se a mesma ordem se repete vários dias em seguida, a agenda acaba por se reprogramar.
Outras funções:
Além da regulagem do sono, várias outras funções estão ligadas a essa glândula. Além da produção da melatonina, esse órgão também regula os hormônios reprodutivos e o sistema imunológico, e, em relação à melatonina, outras funções das funções deste hormônio no corpo é a de ser antioxidante, recuperando as células epiteliais danificadas pela radiação ultravioleta, ou seja, pela luz solar, além da recuperação de neurônios, evitando o Alzheimer e acidentes vasculares cerebrais.
A ação antioxidante do hormônio também auxilia no combate de radicais livres, tão prejudicais ao organismo e que desencadeiam problemas tais como câncer e envelhecimento precoce.
A diminuição da produção desse hormônio, e, até mesmo, o comprometimento das funções da glândula pineal, podem ser desencadeados por estresse e problemas decorrentes de outras doenças no corpo. Quando isso acontece, é normal que várias outras funções sejam comprometidas, gerando muitos problemas.
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http://www.istoe.com.br/reportagens/317231_O+SUPER+HORMONIO
ISTOÉ

Efeitos psiquiátricos
Sua ação sobre doenças neurológicas e psiquiátricas também parece expressiva. O neurologista Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo, concluiu um trabalho no qual ficou demonstrada sua eficácia contra a enxaqueca. O médico comparou por dois anos a eficiência e a tolerabilidade da suplementação de melatonina ao uso da amitriptilina, antidepressivo receitado para prevenção das crises, e ao placebo. Participaram 196 pessoas, com dois a oito episódios de crises por mês. O médico observou redução de 2,7 pontos no uso de analgésicos e na frequência e na intensidade das crises entre os que usaram melatonina; de 2,1 entre os que tomaram amitriptilina; e de 1,1 nos que usaram placebo. “E ela não causou sonolência diurna, ganho de peso, boca seca e outros efeitos observados com o antidepressivo”, explica Peres.
Dos EUA vieram informações sobre efeitos de proteção aos neurônios, algo importante, por exemplo, para impedir mais danos após acidentes vasculares cerebrais. Uma pesquisa da Universidade do Sul da Flórida revelou de que maneira a substância ajuda nessa tarefa. Uma de suas ações é estimular que células-tronco se especializem em neurônios, auxiliando, indiretamente, a repovoar áreas nas quais houve morte neuronal. “A melatonina protege contra danos cerebrais e déficits de comportamento resultantes do acidente vascular cerebral. Por esses motivos, vislumbramos seu uso clínico contra o problema”, disse à ISTOÉ Cesario Borlongan, coordenador do trabalho. Benefícios semelhantes foram observados contra o mal de Alzheimer. Pesquisa da Universidade de Barcelona, feita em cobaias, mostrou que uma dose diária do hormônio, combinada a exercício físico, retardou a progressão da enfermidade. “Os resultados foram extraordinários. O hormônio aumenta a capacidade de o neurônio se defender de danos”, disse à ISTOÉ o fisiologista Dario Acuña Castroviejo, líder do estudo. “Como sua produção natural costuma cair depois dos 40 anos, recomendo a suplementação a partir dessa idade.”
Na Itália, há pesquisas em curso a respeito do papel do hormônio sobre a depressão. Sabe-se que, na presença da doença, o ritmo circadiano, mediado pela substância, encontra-se alterado. Um novo tipo de antidepressivo – a agomelatina – entrou no mercado com o objetivo de atuar sobre a melatonina e ajudar a regular o relógio biológico. No Instituto Nacional de Saúde italiano, cientistas buscam entender como o remédio atua. “Há interações que o tornam eficiente. E acredito que os suplementos de melatonina devem ser usados com os antidepressivos, para melhorar a qualidade do sono dos pacientes”, ponderou à ISTOÉ Domenico De Berardis, coordenador do trabalho.
FONTES:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Melatonina
http://super.abril.com.br/ciencia/melatonina-a-agenda-do-corpo
http://www.tuasaude.com/melatonina/
http://www.treinomestre.com.br/melatonina-saiba-tudo-sobre-o-hormonio-do-sono/
http://www.dheausa.com/PO%25melatonina.htm
http://www.istoe.com.br/reportagens/317231_O+SUPER+HORMONIO

Comentários

  1. Olá amigos eu estou usando Melatonina já faz 4 anos e estou tendo ótimos benefícios pois tenho uma noite de sono muito boa.

    Acordo bem descansada, isso que durmo apenas 6 horas por noite.

    A única dificuldade é para conseguir comprar a Melatonina precisa de Receita Médica, eu estou conseguindo comprar Melatonina sem Receita Médica nessa loja virtual:

    ciadosuplemento.com

    Eles enviam para qualquer Cidade o Brasil pelos Correios.

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