ADOLESCÊNCIA, ANSIEDADE E PARENTALIDADE
ADOLESCÊNCIA, ANSIEDADE E PARENTALIDADE
O New York Times publicou recentemente um artigo intitulado “Por que cada vez mais adolescentes americanos sofrem de ansiedade severa?” O autor, Benoit Denizet-Lewis, questionou por que estamos vendo esse aumento de ansiedade na juventude de hoje.
Como psicoterapeuta, concordo que a ansiedade é um problema generalizado, não somente entre os adolescentes. Na verdade, é a razão mais comum que leva pessoas de todas as idades a buscar uma terapia.
O período da adolescência é um momento particularmente importante, porque nele se definem hábitos e escolhas que terão total impacto na qualidade de vida da pessoa pelas próximas décadas.
Muitas decisões de vida importantes são tomadas e a sociedade concede mais liberdade e exige mais responsabilidades. Nesta fase se delineiam as opções afetivas, sexuais, alimentares, profissionais, uso ou não de drogas e álcool, atividades físicas / esportivas, o comportamento social, etc.
Do ponto de vista neurobiológico, porém, o cérebro adolescente ainda está em transformação, e o córtex pré-frontal (um componente essencial das redes neuronais envolvidas no juízo, na tomada de decisão e no controle dos impulsos) termina sua maturação por volta dos 25 anos.
Assim, temos os elementos essenciais para o surgimento dos sintomas de ansiedade: exigências, expectativas, imaturidade cerebral, impulsividade, medo do fracasso. E é provável que este quadro, não sendo tratado, se torne um padrão de funcionamento do indivíduo adulto.
A terapeuta americana Amy Morin – autora do best-seller “13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem”- listou alguns dos principais motivos envolvidos no aumento da ansiedade nos adolescentes:
· A eletrônica é uma fuga não saudável.
O acesso constante aos dispositivos digitais permite que as crianças escapem de emoções desconfortáveis como o tédio, a solidão ou a tristeza, através dos jogos ou redes sociais.
· A felicidade como obrigação.
A felicidade é enfatizada tanto na nossa cultura agora que alguns pais acham que é trabalho deles fazer seus filhos felizes o tempo todo. Isto pode criar uma baixa resistência à frustração. Os filhos não aprendem que é normal e saudável se sentir triste, frustrado, culpado e com raiva às vezes também.
· Os pais fazem elogios irrealistas.
Dizer coisas como: “Você é o corredor mais rápido da equipe”, ou “Você é o mais inteligente da sua série”, na verdade não cria autoestima. Em vez disso, coloca pressão sobre as crianças para viver de acordo com seus rótulos. Isso pode levar a um medo incapacitante de fracasso ou rejeição.
· As crianças não estão aprendendo habilidades emocionais.
Enfatizamos a preparação acadêmica para a vida e colocamos pouco esforço em ensinar aos filhos as habilidades emocionais de que precisam para ter sucesso. Saber gerenciar seu tempo, lidar com o estresse e cuidar dos sentimentos são componentes-chave para o equilíbrio. Sem habilidades de enfrentamento saudáveis, é provável que os adolescentes se sintam ansiosos com os desafios diários.
· Os pais se veem como protetores, em vez de guias.
Muitos pais acreditam que seu papel é ajudar as crianças a crescer com o mínimo de cicatrizes emocionais e físicas possível. Eles se tornam tão superprotetores que seus filhos nunca praticam lidar com desafios por conta própria; não conseguem ajudar as crianças a enfrentar seus medos do jeito certo. Conseqüentemente, essas crianças crescem acreditando que são muito frágeis para lidar com as realidades da vida.
· As hierarquias familiares estão fora de ordem.
Muitos pais têm dificuldades de exercer sua autoridade, e sentem tanta culpa quando dizem não aos filhos que preferem muitas vezes ceder. As crianças precisam de limites claros, mesmo quando os questionam. E quando a hierarquia fica confusa – ou até mesmo virada de cabeça para baixo – a ansiedade das crianças dispara.
Como você viu, as causas da ansiedade nos jovens encontram ressonância em muitas das atitudes parentais.
E por falar nisso: o que você ensinou ao seu filho hoje?
Isis de León
Psicóloga da Oficina de Psicologia Brasil
http://blogs.uai.com.br/oficinadepsicologia/2017/11/12/adolescencia-ansiedade-e-parentalidade/
Boa noite amigos estive no meu médico hoje estava tomando esc 10 mg para depressão e ansiedade e pânico a 42 dias hoje tinha consulta e ao mesmo tempo um familiar próximo faleceu fiquei muito ruim muito ansioso respiração rápida querendo controlar ela direto cheguei no médico ela mi ohou e disse vamos ter k almentar a dose para 15 mg a primeira semana e depois para 20 mg e para essa ansiedade toda Rivotril 1 mg de noite e 1 mg de manhã junto com esc 15 mg estou muito ruim ainda mesmo após 42 dias acho k vou ter k tomar mesmo a um 2 anos atraz tomei escitalax mesma composição exalato de escitalopram 10 mg até perguntei p ela se esse k ela mi passou não era fraco eficentus genérico da Medley fiquei bem durante 2 anos agora peguei uma crise desse. Governo muitas contas a pagar aí virou uma tortura p mim mi de uma ajuda sei k muitos já passaram por isso deus nos abençoe
ResponderExcluircalma wederson.... foram muitas coisas ao mesmo tempo. procure pessoas que te façam bem. fique com seu médico, continue com a medicação e aos poucos você vai melhorando. Não se desespere. respire, se acalme.... vai na fé
ExcluirBoa tarde Jardel e amigos e complicado ainda tenho muita falta de ar respiração rasa angústia aumentei agora p uma semana de esc de 15 semana k vem vou para 20 mg mandou eu tomar o Rivotril 0.5 um a noite é outro de dia para ansiedade ela disse que essa falta de ar e respiração rasa tosse e pigarro e da ansiedade vou ter k tomar vc já passou por tudo isso o k acha melhoras a todos
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