Você está sofrendo de Transtorno de Ansiedade Cultural?

Diversas abas do navegador abertas com artigos longos lidos pela metade. Podcasts para escutar, mas só parcialmente. A lista de séries só aumenta, mas faz tempo desde a última vez que uma foi vista de forma completa. Se você se identificou com uma ou mais dessas situações, pode estar sofrendo de Transtorno de Ansiedade Cultural (TAD).
O termo se refere à condição que define o pânico crescente para absorver mais informação. “São muitas as atrações do Netflix, mas será que elas estão causando mais estresse do que alegria?”, questiona a jornalista da Marie Claire francesa Kathryn Madden.

Para a jornalista, os sintomas são bem perceptíveis: movimentos involuntários, garganta seca, estômago apertado e economia voluntária de sono, para evitar “ser excluído das conversas do escritório no dia seguinte”. E é sobre o consumo competitivo da cultura que Madden faz seu alerta mais importante.
No artigo, Madden classifica o TAD como um novo tipo de FOMO (Fear of Missing Out), sigla em inglês que procura englobar nossa busca por consumir e experimentar o maior número de coisas possíveis, para evitar o risco de se perder algo.
“Quando o consumo se torna uma performance, uma espécie de medida do nosso despertar, ele começa a perder a graça”, escreve, recomendando maior seletividade nas obras a serem consumidas.
“Pensando nisso, planejo aplicar a famosa filosofia de Marie Kondo sobre limpeza para a cultura, consumindo apenas os espetáculos e histórias que despertam minha alegria interior”, finaliza.

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