TCC - Terapia Cognitivo-Comportamental

TCC - Terapia Cognitivo-Comportamental

CONTRA A ANSIEDADE E DEPRESSÃO

Conceito:

Com base no estudo sobre o comportamento, emoções e pensamentos dos seres humanos essa terapia tem o objetivo de melhorar sistematicamente os problemas apresentados pelos pacientes tratados.
As técnicas perseguem objetivos concretos e operacionalizados (ou seja, claramente definidos e observáveis) nos diferentes níveis do comportamento e da experiência pessoal (al. Erleben) e são guiadas tanto: 
1 - pelo diagnóstico específico do transtorno mental como 
2 - por uma análise do problema individual (ou seja, uma descrição das particularidades do paciente; 
Nesse contexto representa um papel importante uma análise aprofundada dos fatores de vulnerabilidade (predisposições), dos fatores desencadeadores e mantenedores do problema . 
A combinação dessas duas vias permite atingir um relativo equilíbrio entre o método padronizado (determinado pelo diagnóstico) e as características individuais do paciente (que determinam a análise do problema). 
A terapia cognitivo-comportamental encontra-se em constante desenvolvimento e exige de si mesma uma comprovação empírica da sua efetividade.
A terapia cognitivo-comportamental possui tanto técnicas da terapia cognitiva como da terapia comportamental, tendo demonstrado ser uma das técnicas mais eficazes no tratamento de vários transtornos como depressão, ansiedade e esquizofrenias.
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ESTRUTURA:


A estrutura da TCC pode ser descrita em uma série de cinco passos:

  1. Apresentação do problema
    1. Primeira orientação a respeito problemática - consiste na coleta e organização dos dados relevantes para a compreensão do paciente e de seu problema
    2. Escolha do(s) problema(s) a ser(em) tratado(s)
  2. Análise do(s) problema(s)
    1. Análise comportamental - escolha do comportamento problemático, análise da sua incidência (em que situações, com que frequência, acompanhado de que pensamentos, emoções, com que consequências);
    2. Análise motivacional - análise do valor do comportamento problemático: que objetivos são perseguidos com ele? Quais motivos influenciam a vida da pessoa? O comportamento se origina de conflitos entre objetivos distintos?
    3. Análise sistêmica - análise da pertinência do indivíduo a diferentes sistemas sociais, com regras e exigências distintas e, por vezes contraditórias e a influência dessa pertinência sobre seu comportamento;
    4. Origem e desenvolvimento do problema: Anamnese, geração de hipóteses sobre a origem do problema;
    5. Condensamento do conhecimento ganho até então: geração de um modelo etiológico individual
  3. Análise do objetivo
    1. Pré-requisitos da mudança (de comportamento) - consideração dos lados positivo e negativo do comportamento atual (problemático), definição da motivação para a mudança, determinação dos fatores ambientais que auxiliam a mudança e daqueles que a atrapalham;
    2. Determinação dos objetivos - quais os objetivos perseguidos pelas partes envolvidas (paciente, terapeuta, terceiros), formulação de objetivos e dos passos necessários para alcançá-los;
    3. Relacionamento paciente-terapeuta - o relacionamento entre paciente e terapeuta é tal que permite um trabalho produtivo? Como mantê-lo (ou modificá-lo)?
  4. Análise dos meios
    1. Pontos de partida: quais pessoas devem ser envolvidas na mudança? Com quais situações, problemas, pessoas começar?
    2. Princípios da mudança - com base na análise do problema, quais passos devem ser dados? Como? Explicação da lógica do tratamento (dos passos a serem dados) ao paciente
    3. Planejamento concreto da terapia - que novos comportamentos devem ser aprendidos, em que situação? Como? Definir os parâmetros formais (frequência das consultas, duração da terapia) e determinar se outros tratamentos (ex. medicamentos) são necessários. Definir exatamente (de forma observável) o que se considera "sucesso"
  5. Teste e avaliação dos passos definidos 
    1. realização dos passos tal qual definidos anteriormente, sempre levando em conta de que as hipóteses sobre as quais elas se baseiam são provisórias e, assim, modificáveis sempre que necessário. Avaliação permanente de cada um dos passos e dos diferentes objetivos alcançados. Término da terapia.

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Como nós funcionamos:

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CRENÇAS MAL ADAPTADAS:

São aquelas crenças, por exemplo para nós que somos ansiosos, "vou passar mal", "vou ficar ansioso", "melhor não ir", "vou morrer" e assim por diante, Então a terapia age em cima disso, para que possamos mudar essas crenças, que para nós já está tão cristalizado que é uma "VERDADE".

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Para quem é tímido por exemplo:

Infográfico de terapia congnitivo-comportamental

As vantagens da TCC:


A terapia cognitivo comportamental busca empoderar as pessoas que sofrem com esses pensamentos automáticos. Para isso é preciso analisar o que pode estar distorcido, checar o que pode ser falso nesses pensamentos e corrigir as interpretações por proposições verdadeiras. Segundo estudos, essa reavaliação permite com que as pessoas percebam que estavam supervalorizando negativamente a situação e desvalorizando sua capacidade natural de conviver.
A técnica é válida para todos os estágios das situações a serem confrontadas. Antes é possível adquirir confiança à medida que se entende o receio que se sente. Durante o momento de tensão, ajuda a manter esse equilíbrio. Por fim, colabora também para um processo de reavaliação da experiência vivida.
As vantagens da terapia cognitivo-comportamental avançam quando comparada com outras formas de tratamento para problemas como a fobia social. Um estudo comparativo entre a TCC e a simples exposição aos medos como método de melhora da ansiedade social apresentou vantagem para a terapia cognitivo-comportamental. Outro ponto a favor foi que a TCC colabora para resultados de melhora quando associada ao uso de medicamentos.

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