Ansiedade: o mal do século
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Muitos estudos existem sobre o "mal do século": A ANSIEDADE. Esse mal atinge parcela significativa de nossa sociedade. Quais são suas causas e como tratá-la de forma eficiente?
O que não falta são estudos, artigos, debates sobre o tal do “mal do século”: a ansiedade. Psicólogos, terapeutas, psiquiatras, meditadores, religiosos e tantos outros profissionais da área se debruçam sobre o tema, percorrendo labirintos em busca de respostas ou de uma fórmula que os ajudem a acertar no tratamento dos clientes, que aumentam em projeção geométrica.
Tenho repetido, de maneira recorrente, que todo ser vivo, fora de seu ambiente natural, requer cuidados especiais. A lógica realística nos mostra que não é diferente com o ser humano. Não é fácil compreender que ele esteja fora de seu ambiente natural.
Que esteja deslocado daquilo para o qual um processo evolutivo milenar o preparou. E que uma nova readaptação, o que quer dizer uma mudança profunda em sua genética, não aconteceria da noite para o dia. Demandaria séculos. Milênios.
Lembremos, não custa, que o ser humano teve que percorrer mais de dois milhões de anos se preparando geneticamente para viver em pequenos grupos, junto à natureza. Ao migrar, ultimamente, para as metrópoles, quebra drasticamente, em seu ser, sua estrutura vivencial, longe de seu ambiente natural.
Nesse ambiente artificial para o qual não está geneticamente preparado, necessita de cuidados especiais. Porém, apenas três, quatro por cento usufrui desses cuidados. Os demais sofrem as consequências.
Mas, afinal, que cuidados são esses? Sabemos que a moradia é o espaço primeiríssimo, que permite ao ser humano conquistar os demais. Educação refinada que o capacite a entender a si próprio é, sem dúvida, fundamental. E, com efeito, transporte, saneamento, lazer, esportes, alimentação, atendimento médico, não necessariamente nesta ordem, além de espaços livres adequados, dentre tantos outros, que suscitam e constroem a autonomia e a saúde da dignidade humana.
Esses, mais de noventa por cento que não usufruem nem de longe, do mínimo desses cuidados, “são quase humanos”, na terrível e também apocalíptica visão de Kafka, em Metamorfose. Grande parte deles, é assustador dizer, agem como bichos. Expostos a toda espécie de comportamento de risco, perdem a correlação eu e tu. Atentam contra si mesmos, contra tudo e contra todos, perdem a dimensão do respeito. Assim, agridem à pessoa humana, às plantas e animais, à Vida! Destruindo a si mesmos e à nossa mãe Terra.
O inferno é dantesco. Terreno fértil para a proliferação de doenças, em que a ansiedade é a porta de entrada: do infarto ao câncer, do estresse ao diabetes, depressão, culminando com o suicídio, extermínios, e com as mais devastadoras formas de guerras − doenças humanas quase incuráveis.
Como tratar este mal, a ansiedade, em tamanha dimensão? A solução, longe, mas não impossível de se alcançar, se encontra em mudar a estrutura desumana que está posta. Alimentar a população com os cuidados especiais de que necessita. Libertar-se do mal do século talvez implique no retorno do ser humano ao ambiente natural, para o qual sua genética o preparou para viver.
Tenho repetido, de maneira recorrente, que todo ser vivo, fora de seu ambiente natural, requer cuidados especiais. A lógica realística nos mostra que não é diferente com o ser humano. Não é fácil compreender que ele esteja fora de seu ambiente natural.
Que esteja deslocado daquilo para o qual um processo evolutivo milenar o preparou. E que uma nova readaptação, o que quer dizer uma mudança profunda em sua genética, não aconteceria da noite para o dia. Demandaria séculos. Milênios.
Lembremos, não custa, que o ser humano teve que percorrer mais de dois milhões de anos se preparando geneticamente para viver em pequenos grupos, junto à natureza. Ao migrar, ultimamente, para as metrópoles, quebra drasticamente, em seu ser, sua estrutura vivencial, longe de seu ambiente natural.
Nesse ambiente artificial para o qual não está geneticamente preparado, necessita de cuidados especiais. Porém, apenas três, quatro por cento usufrui desses cuidados. Os demais sofrem as consequências.
Mas, afinal, que cuidados são esses? Sabemos que a moradia é o espaço primeiríssimo, que permite ao ser humano conquistar os demais. Educação refinada que o capacite a entender a si próprio é, sem dúvida, fundamental. E, com efeito, transporte, saneamento, lazer, esportes, alimentação, atendimento médico, não necessariamente nesta ordem, além de espaços livres adequados, dentre tantos outros, que suscitam e constroem a autonomia e a saúde da dignidade humana.
Esses, mais de noventa por cento que não usufruem nem de longe, do mínimo desses cuidados, “são quase humanos”, na terrível e também apocalíptica visão de Kafka, em Metamorfose. Grande parte deles, é assustador dizer, agem como bichos. Expostos a toda espécie de comportamento de risco, perdem a correlação eu e tu. Atentam contra si mesmos, contra tudo e contra todos, perdem a dimensão do respeito. Assim, agridem à pessoa humana, às plantas e animais, à Vida! Destruindo a si mesmos e à nossa mãe Terra.
O inferno é dantesco. Terreno fértil para a proliferação de doenças, em que a ansiedade é a porta de entrada: do infarto ao câncer, do estresse ao diabetes, depressão, culminando com o suicídio, extermínios, e com as mais devastadoras formas de guerras − doenças humanas quase incuráveis.
Como tratar este mal, a ansiedade, em tamanha dimensão? A solução, longe, mas não impossível de se alcançar, se encontra em mudar a estrutura desumana que está posta. Alimentar a população com os cuidados especiais de que necessita. Libertar-se do mal do século talvez implique no retorno do ser humano ao ambiente natural, para o qual sua genética o preparou para viver.
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